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#pratodosverem

Apresentação

00:00 / 02:07

Descrição da imagem: Imagem retangular, que serve como cartaz ou banner principal da exposição fotográfica. O fundo é preto e o texto é branco.

Título Principal: Em letras grandes e brancas no topo, lê-se: "TERRITÓRIOS INVISÍVEIS: BELA VISTA".

Imagem Central: Abaixo do título, há uma fotografia em preto e branco que ilustra a densidade da Comunidade Bela Vista. A imagem mostra casas de alvenaria e madeira empilhadas umas sobre as outras na encosta de um morro. As construções são simples, com telhados de chapas e antenas.

Texto Informativo:

O corpo do texto descreve o projeto:

"Territórios Invisíveis: Bela Vista" é uma exposição fotográfica itinerante de imagens da Comunidade Bela Vista, localizada no Morro Vila Progresso, em Santos/SP. As fotos são de Mariana Cosmassi.

Este projeto foi idealizado e proposto ao 1º Concurso de Apoio a Projetos Culturais Independentes de Santos. A equipe multidisciplinar (arquitetura, urbanismo, artes plásticas e fotografia) consolidou a partir do trabalho realizado com o grupo ATHIS na Baixada, sob fomento do CAU-SP, onde a Bela Vista foi uma das comunidades estudadas.

A Comunidade Bela Vista, iniciada em 2016, sofre com a invisibilidade social e enfrenta, desde 2017, um processo judicial de reintegração de posse.

O projeto surge, assim, para trazer à tona as potencialidades e fragilidades desta comunidade, bem como as histórias de vida de quem lá reside, confrontando a invisibilidade e a ameaça de desocupação.

Créditos e Rodapé:

  • Fotografia: Mariana Cosmassi (@marianacosmassi)

  • Gestão Geral: Samara Nishino Bueno de Freitas

  • Administração: Ana Lucia Lemos

  • Mais em: www.territoriosinvisiveis.com

No canto inferior direito, há a hashtag #paratodosverem e um código QR.

Abaixo, no rodapé, estão os logotipos de apoio e fomento: "Prefeitura Municipal de Santos", "Prefeitura de Santos", e o logo da "EVORA – Escritório de arquitetura e artes visuais".

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O sol e a casa: os marcadores do lar

00:00 / 00:58

Descrição da imagem: Fotografia em close-up de uma parede rústica, composta por diferentes painéis de madeira de construção e compensado, com fortes sinais de desgaste e textura áspera. O centro da imagem é dominado por uma tábua de compensado de cor laranja queimado, que serve como tela para uma pintura infantil.

Nesta pintura improvisada, há desenhos ingênuos e coloridos: uma casa escura (talvez preta ou marrom), um sol amarelo, uma nuvem azul e uma pequena árvore marrom com copa verde. Abaixo dos desenhos, aparecem várias marcas de mãos infantis em tons de tinta diluída, como azul-turquesa e rosa claro.

Lateralmente, o painel central é ladeado por tábuas verticais de madeira bruta e, à direita, por um grande pedaço de compensado pintado em um vibrante rosa-choque, muito desgastado. A foto usa iluminação forte que realça o contraste entre as cores vivas da pintura e a rusticidade escura das madeiras. O ambiente geral é de um local de construção simples ou improvisado, com ênfase na expressão artística deixada ali.

O sol e a casa: os marcadores do lar

Viela, vida e subida

00:00 / 00:53

Descrição da imagem: Fotografia em preto e branco que retrata uma viela em uma comunidade de ocupação em Santos. O ângulo é de baixo para cima, reforçando o caráter íngreme da trilha de terra batida que corta o centro da cena.

Três figuras humanas se destacam no caminho. no plano de fundo, um adulto caminha subindo a viela, segurando um volume nas costas e olhando ligeiramente para a câmera. No primeiro plano e à esquerda, uma criança está parada, de perfil, com as mãos na cintura, observando algo fora do quadro. Uma segunda criança, com roupas claras, caminha no centro, em direção ao observador.

A viela é cercada por construções precárias e rústicas, feitas de madeira e blocos, com telhados de chapa. A luz do sol entra em pontos específicos, criando um forte contraste de luz e sombra (claro e escuro), o que acentua as texturas da madeira e do solo e confere à imagem uma atmosfera dramática e documental.

Viela, vida e subida

O íntimo e a cor da resiliência

00:00 / 01:10

Descrição da imagem:  Fotografia colorida que mostra um retrato da moradora Jéssica dentro de um cômodo simples e apertado, visto de perto. Jéssica é uma mulher jovem, com pele negra e cabelos crespos e escuros presos para trás. Ela usa uma blusa de tecido leve, de manga longa, com uma estampa floral discreta. Ela está sentada de frente, olhando diretamente para a câmera com uma expressão séria e calma, talvez um pouco melancólica.

Jéssica está sentada em frente a um colchão antigo e bem usado, com uma estampa discreta, que ocupa a maior parte do lado direito da imagem e serve de assento ou cama. As paredes do cômodo, feitas de tábuas de madeira, são tingidas em um tom de rosa-avermelhado vibrante.

No lado esquerdo da imagem, há um fogão de duas bocas com uma panela sobre ele, e acima, uma prateleira rústica com vários potes de vidro, embalagens de comida e utensílios domésticos, sugerindo um espaço que serve como cozinha. Acima do colchão onde Jéssica está sentada, pendurada na parede, há uma mochila ou adorno com o rosto do personagem Batman em destaque, e um guarda-chuva pendurado próximo. A iluminação é forte e cria um ambiente íntimo, destacando a presença de Jéssica e os detalhes do seu lar.

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Ian: A luz da viela

00:00 / 00:56

Descrição da imagem: Fotografia colorida, em plano médio, que retrata um menino de aproximadamente 5 anos, chamado Ian, sentado à entrada de uma porta. Ian tem pele escura e cabelo curto e crespo, e usa uma camiseta de cor vinho.

O menino está posicionado no centro-esquerda da imagem, com a cabeça levemente abaixada e o olhar direcionado para baixo, exibindo um sorriso sutil e iluminado pela luz que o atinge.

O cenário é a abertura de uma porta, criando um forte contraste de cores e texturas. À esquerda, há uma porta de madeira pintada em um verde intenso e brilhante. Sobre essa parede verde, projeta-se a sombra escura e definida de um objeto externo, provavelmente a porta em si. À direita, a parede da casa é feita de madeira crua e clara, sem pintura, com uma corrente metálica grossa e enferrujada pendurada verticalmente. A luz forte do ambiente externo ilumina o rosto do menino, destacando sua expressão em meio ao quadro colorido e rústico.

Ian: A luz da viela

A vista, a laje e o horizonte

00:00 / 01:13

Descrição da imagem: Fotografia colorida, em plano aberto, capturada de cima de uma elevação, mostrando um homem, Profiro, em primeiro plano contra um vasto e panorâmico cenário da Baixada Santista.

Profiro está de pé no centro do quadro, sobre uma laje de concreto inacabada que serve de terraço. A laje possui uma mureta de tijolos aparentes na cor vermelha, reforçando o contexto de construção. Ele está levemente de perfil, com o corpo virado para a esquerda, mas o rosto está voltado para a câmera, com uma expressão séria e atenta. Veste uma camisa branca estampada e bermudas jeans, e projeta uma sombra nítida e escura na laje devido à forte luz do sol. Ao lado direito, na laje, há um balde de tinta amarelo e desgastado.

O fundo da imagem é dominado pela espetacular "Bela Vista": uma ampla visão da área portuária e da Baía de Santos. No plano médio, o Porto de Santos se estende, com seus armazéns, guindastes e navios ancorados, rodeado por uma densa vegetação. Ao longe, o horizonte é emoldurado por uma vasta cordilheira de montanhas escuras, com um céu azul e poucas nuvens acima. A imagem justapõe o espaço simples e rústico da comunidade com a grandiosidade e riqueza da paisagem portuária e natural.

A Vista, a Laje e o Horizonte

O Tempo, a camisa e a arquitetura da vida

00:00 / 01:08

Descrição da imagem: Fotografia colorida, em plano médio, que retrata um homem de meia-idade, Tiqueira, sentado em uma escadaria externa de concreto bruto e desgastado.

Tiqueira está posicionado centralmente, olhando diretamente para a câmera com um sorriso gentil e aberto, que ilumina seu rosto. Ele usa um boné escuro na cabeça e veste uma camisa de time de futebol predominantemente laranja, com detalhes em azul e branco, e o nome "CAIXA" estampado na frente. Seus braços estão visíveis, com os cotovelos apoiados nas coxas, e ele usa bermudas claras e botas de trabalho cinza nos pés. Suas pernas estão dobradas e visíveis.

O cenário ao redor é rústico e urbano. À esquerda, um grande pilar ou muro de concreto antigo e texturizado se eleva, projetando uma sombra marcante. No fundo, à direita, há uma construção de dois andares: a parte superior exibe tijolos vermelhos expostos, enquanto a parte inferior tem uma fachada mais clara com detalhes arquitetônicos simples e uma janela. A iluminação é de um dia ensolarado, criando sombras definidas na escadaria e nos edifícios, e destacando as cores da camisa de Tiqueira e a textura dos materiais de construção.

O Tempo, a Camisa e a Arquitetura da Vida

A moradia que se nega

00:00 / 01:06

Descrição da imagem: Fotografia colorida, capturada em ângulo baixo, que mostra Jéssica, moradora da Comunidade Bela Vista, em frente à sua antiga casa de 9 metros quadrados.

A casa, feita de tábuas de madeira verticais escuras e rústicas, é coberta por um telhado simples de amianto. A luz do dia entra pela porta central, que está aberta, revelando um interior escuro e simples, sem janelas aparentes. Sob o beiral do telhado, um varal improvisado exibe várias peças de roupas coloridas penduradas para secar, um contraste de cores vibrantes com a madeira escura.

Jéssica está posicionada à direita da porta, em pé e de perfil. Veste uma camisa clara com estampa floral e calça jeans. Sua expressão é focada. O chão da área externa, em primeiro plano, é de terra. A construção se destaca contra um céu azul intenso com nuvens e a vegetação verde e exuberante, mais à direita. A imagem documenta o lar de Jéssica e Ian, que vivem atualmente em uma casa emprestada, expondo a precariedade estrutural (ausência de banheiro, janela, torneira e chão de concreto), mas destacando a presença forte da moradora.

A Moradia que se Nega

O pensamento na parede

00:00 / 01:06

Descrição da imagem: Fotografia em preto e branco que retrata Fábio Junior, um líder comunitário, sentado em um cômodo de sua casa. O enquadramento é em plano médio e em ângulo ligeiramente baixo.

Fábio Junior, um homem com barba e cabelos curtos e cacheados, veste uma camiseta clara e está sentado em primeiro plano, olhando diretamente para a câmera com uma expressão séria e concentrada. Ele está em uma área de convívio da casa.

As paredes e o teto do cômodo são rústicos, com textura áspera e desgastada, característicos de construções simples. A decoração da parede, no entanto, é rica em personalidade. Vários quadros estão pendurados, incluindo pinturas de paisagens e, notavelmente, retratos de figuras icônicas. No centro da parede do fundo, um pedaço de tecido ou bandeira, liso e escuro, está pendurado.

No canto inferior direito, vê-se um aparelho de televisão de tubo sobre uma superfície, e uma mochila preta repousa sobre uma mesa, sugerindo que este é um espaço de descanso e trabalho. A iluminação suave na cena em preto e branco destaca o rosto do morador e as texturas das paredes e dos quadros.

O pensamento na parede

O guardião da estrada

00:00 / 01:20

Descrição da imagem: Fotografia em preto e branco que retrata Geilson, um morador da Comunidade Bela Vista, em primeiro plano, com sua família observando-o de uma janela no andar superior.

Geilson, um homem de estatura média, está em pé, no centro-inferior da imagem, de frente para a câmera. Ele veste um conjunto de moletom escuro (calça e blusa com capuz) e usa uma máscara de proteção escura no rosto. Sua postura é reta e vigilante. Ele está sobre um chão de terra batida ou cimento rústico.

Acima de Geilson, na fachada branca e áspera da casa, há uma janela retangular, da qual quatro rostos — três crianças e um adulto ou adolescente — se amontoam, olhando para baixo, em direção ao observador. Eles estão parcialmente envoltos pela escuridão da abertura da janela, formando um grupo compacto e atento.

A fachada da casa é branca e tem rachaduras. Fortes sombras de galhos de árvores ou folhagens são projetadas dramaticamente sobre a parede, criando um padrão dinâmico. A parte inferior da casa mostra sua base de construção com blocos de concreto e restos de madeira e varas escuras. No lado esquerdo, é possível ver parte de outra construção no fundo, contribuindo para a atmosfera de densidade urbana. A imagem tem um forte contraste entre luz e sombra, destacando a presença de Geilson e sua família em um ambiente de construção e vigilância.

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A escada do contraste: progresso e moradia

00:00 / 01:09

Descrição da imagem: Fotografia colorida, capturada de cima para baixo, mostrando uma vista panorâmica que contrasta uma escadaria rústica de uma comunidade com o desenvolvimento portuário de Santos.

No primeiro plano, uma escadaria estreita, feita de degraus de concreto ou terra batida, desce levemente em direção ao centro da imagem. As laterais da escada são ladeadas por vegetação rasteira e densa, com capim alto e seco, iluminado por uma luz amarelada, que sugere o nascer ou o pôr do sol.

Nas bordas laterais do primeiro plano, veem-se as paredes externas de duas casas simples: uma à esquerda, com tábuas de madeira claras e um telhado de amianto; outra à direita, com madeira escura e telhado semelhante.

No plano médio e de fundo, a escadaria se abre para uma vista expansiva da Baía de Santos. A área é dominada pela vasta infraestrutura do Porto de Santos, com pilhas coloridas de contêineres e grandes guindastes industriais visíveis. Mais ao fundo, uma majestosa cordilheira de montanhas em tons de azul e cinza emoldura o horizonte, sob um céu azul claro com algumas nuvens brancas esparsas. A imagem enfatiza o contraste entre a simplicidade da moradia da comunidade e a grandiosidade industrial do porto.

A Escada do Contraste: Progresso e Moradia

O lar como base da luta

00:00 / 01:04

Descrição da imagem: Fotografia colorida, em plano médio, que retrata o líder comunitário Fábio Junior ao lado de sua companheira e filho, posando dentro de um cômodo de sua casa.

A família está centralizada e em close-up. Fábio Junior, à esquerda, veste uma camiseta cinza com estampa preta, e máscara branca. Sua companheira, no centro,  usa máscara de proteção branca cobrindo o nariz e a boca e veste uma blusa estampada em preto e branco. O filho adolescente, à direita, também usa máscara e óculos e veste uma camiseta verde musgo com estampa de coqueiros. Fábio Junior abraça a companheira pelo ombro, transmitindo união.

O fundo da imagem é a parede rústica de concreto, com textura áspera. Pendurada no centro, atrás da família, destaca-se uma bandeira vermelha (possivelmente de um movimento de luta por moradia), que contém uma frase escrita. Nas laterais, as paredes estão decoradas com quadros emoldurados, que incluem pinturas e retratos. A imagem celebra a família como a base da identidade e da militância política, apesar das condições de moradia.

O lar como base da luta

A estética contra a escassez

00:00 / 01:11

Descrição da imagem: Fotografia colorida, em plano interno, que retrata um cômodo simples e rústico em uma moradia da comunidade. A iluminação é baixa, criando um ambiente escuro e íntimo.

As paredes são feitas de tábuas de madeira escura e áspera, visivelmente desgastadas, e não há janelas aparentes. A única luz visível vem da porta, aberta no canto superior esquerdo, revelando um pouco do ambiente externo.

Em primeiro plano e no centro, domina uma cama de casal com uma cabeceira de madeira torneada escura. A cama está coberta por uma colcha com estampa xadrez nas cores vermelha, branca e preta, com travesseiros coloridos.

No plano médio, à esquerda, há um armário de cozinha branco, de duas portas, sobre uma pia ou balcão escuro. Acima da cama, na parede, um grande quadro de arte clássica em moldura dourada é o ponto focal artístico do cômodo, contrastando fortemente com a rusticidade das paredes. Detalhes como gaiolas de pássaros suspensas próximas ao teto e um pedaço de ripas de madeira escura que parece ser uma janela ou porta fechada completam a cena. A imagem destaca como a personalidade e o desejo por um lar digno e apresentável se manifestam em um ambiente de condições estruturais precárias.

A estética contra a escassez

Densidade e afeto: a família como estrutura

00:00 / 00:52

Descrição da imagem: Fotografia colorida, de plano interno, mostrando um retrato de família numerosa em um cômodo de moradia extremamente rústico. Seis crianças e dois adultos estão sentados e espremidos em um sofá ou colchão central, que serve como assento para todos.

As pessoas estão agrupadas com proximidade, sorrindo para a câmera. O grupo inclui um homem, uma mulher (adultos) e crianças de várias idades, incluindo um bebê no colo.

O ambiente é de extrema simplicidade e precariedade. As paredes são revestidas com painéis de madeira ou compensado em um tom forte de rosa-choque ou roxo desbotado. A iluminação é escassa, vinda principalmente de uma fresta de luz vertical à esquerda, realçando as texturas brutas da madeira e o ambiente insalubre. Uma cadeira plástica branca e uma bolsa pendurada na parede complementam a cena, que demonstra a densidade habitacional e a falta de espaço.

Densidade e afeto: a família como estrutura

A austeridade da infância

00:00 / 00:48

Descrição da imagem: Fotografia colorida, em plano detalhe, que foca na representação do abandono em um ambiente rústico da comunidade.

O objeto principal é um boneco de bebê realista, deitado em uma posição de desleixo sobre um banquinho de metal baixo, cuja superfície é de um amarelo desgastado. O boneco está vestido com um macacão infantil listrado em azul e branco.

O cenário é o chão da comunidade, feito de terra, pedras e concreto áspero. O banquinho tem pés de metal enferrujado. No fundo, há uma área do chão que reflete uma luz solar amarelada e forte, enquanto o restante do ambiente é dominado por tons terrosos, escuros e frios. A imagem utiliza a forte simbologia do brinquedo abandonado e danificado em um cenário de descarte e austeridade, evocando a reflexão sobre a infância interrompida pelas condições de vida.

A austeridade da infância

O mercado da necessidade: o empreendedorismo da sobrevivência

00:00 / 01:02

Descrição da imagem: Fotografia em preto e branco com foco aproximado na fachada rústica e improvisada de uma moradia na Comunidade Bela Vista.

A parede da moradia é feita de diversos painéis de madeira e compensado de diferentes texturas e em estado de desgaste. O teto é uma chapa de metal curvada e rústica. No centro, sobre a madeira, há várias placas improvisadas, escritas à mão. A placa principal, pintada em branco, anuncia: "VENDE REFRIGERANTE, OVOS, ÁGUA", com os preços listados, transformando a fachada em um ponto de comércio.

Uma escada de mão rústica, feita de madeira, está apoiada de forma inclinada sobre as placas e a parede. No chão de terra e detritos, em primeiro plano, estão dispostas peças quebradas de louça de banheiro, como partes de um vaso sanitário e/ou pia, ao lado de sacolas com lixo ou pertences. À direita, a imagem é delimitada por tábuas de madeira dispostas na vertical. A fotografia em preto e branco realça a improvisação da construção, o descarte de materiais e a urgência do comércio local.

O Mercado da Necessidade: O Empreendedorismo da Sobrevivência

© 2025 por MARIANA COSMASSI FOTOGRAFIA. Todos os direitos reservados.

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